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Gestão: Não se render, nem recuar - O CRESS em todo lugar.
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Historicamente o ano de 1889, marca a instauração da forma de governo republicana presidencialista no Brasil. Um século depois, a Constituição Federal (1988) conceituou a República Federativa do Brasil como a união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito através da soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e do pluralismo político. E, que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente"
A mesma CF enfatiza que um regime Republicano deve fundamentar-se nos objetivos de "construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".
Em 2020, estamos mundialmente vivenciando uma das maiores tragédias sanitárias e humanitárias da história contemporânea. E no Brasil é ano eleitoral para eleger prefeitas/os e vereadoras/es. Mediante esse cenário, o contexto vai requerer de nós uma reflexão muito coerente com nossa ética profissional . Somos uma das categorias profissionais que mais esteve e ainda está à frente dos atendimentos à população e que enfrenta a primeira Pandemia do século XXI, a COVID-19; embora continuemos invisibilizadas/os pelo Estado e pela mídia tradicionalmente a serviço de outros interesses. No entanto, vivenciamos a dor, acolhemos e fizemos o que nos propusemos a fazer na atuação em diversas políticas públicas. Soma-se a isso, os absurdos ataques de retiradas de direitos sociais, numa proposta de beneficiar apenas o grande capital.São dimensões que nos fazem refletir, na aproximação desse novo 15 de Novembro.
Portanto, é de fundamental importância que nos voltemos ao que de fato nos impulsiona em nosso projeto ético político e quais são nossos compromissos firmados com a população que atendemos em nossos espaços sociocupacionais e onde seguimos o objetivo do marco civilizatório que não pode se afastar da defesa dos direitos humanos.
É importante que nossos olhares se remetam à intransigente posição de enfrentar e identificar as características do fascismo em quem pretende assumir prefeituras e câmaras municipais, sem o devido cuidado às conquistas da classe trabalhadora.
Sigamos atentas/os para combater todas as formas de preconceito, entre estes, a misoginia, o racismo e a homofobia.
O Conselho Regional de Serviço Social 1ª Região, enquanto uma das representações de assistentes sociais da Amazônia, não poderia deixar de se posicionar a respeito de tão importante momento de exercício da cidadania.
Assistente Social, nessas eleições seu voto é muito importante!
Votemos num gesto revolucionário e o desejo de dias menos cruéis.
Bom voto a todas/os e e nenhum direito a menos!
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